CIOR – Uma Escola e um Projeto com selo de qualidade reconhecida
1 – Como é que a vossa escola/entidade formadora se adaptou a esta fase tão atípica da pandemia de Covid-19, que obrigou as escolas a encerrarem?
Amadeu Dinis, diretor da CIOR- Esta situação que atravessamos era para todos nós inimaginável e do domínio da ficção. Mas tudo aconteceu rapidamente, galopando no tempo e o espaço.
Na CIOR, como em qualquer outra escola, tivemos que reconfigurar e reinventar a Escola num trabalho de compromisso e colaborativo mobilizando todos os membros da nossa comunidade educativa: Implementar um plano de contingência rigoroso e robusto; criar uma equipa de coordenação e gestão do estado de crise; constituir equipas de trabalho; interromper processos de mobilidade de alunos no espaço europeu; resgatar alunos em estágio no norte da Itália colocando-os e acompanhando-os em situação de quarentena.
2 – O ensino à distância acabou por ser uma realidade para os alunos, e vai continuar a ser, para muitos, até ao final do ano letivo. Que métodos a vossa escola está a usar para o ensino à distância?
Cumprindo as orientações do Ministério da Educação e organismos afins, fomos todos convocados para encontrar com celeridade respostas e soluções para assegurar o funcionamento da Escola. Com recurso às plataformas digitais, a Escola reorganizou-se por completo e continua a funcionar através de ensino à distância e em modo de teletrabalho, dando sinal para a importância da sociedade digital.
Como Escola inclusiva e promotora da igualdade de oportunidades, desmontamos 3 salas de informática para distribuir 70 computadores e meios de acesso à internet a alunos carenciados.
3 – Em circunstâncias normais quantos alunos, professores e funcionários estão na vossa escola?
Presentemente os 400 alunos, 60 professores e colaboradores encontram-se em situação de ensino à distância e teletrabalho.
4 – Com a pandemia de Covid-19, quantos ficaram na escola e quantos estão em casa, em teletrabalho, ou tele estudo?
Na Escola só se encontra um pequeno grupo de colaboradores para assegurar o apoio e logística necessários.
5 – Os vossos professores e alunos adaptaram-se bem a estas tão exigentes circunstâncias?
Com verdadeiro sentido de pertença à CIOR, manifestaram uma prática colaborativa, trabalho de equipa, capacidade de adaptação e versatilidade, que registo com muito orgulho. Um verdadeiro sentido de missão!
6 – Em termos formativos, quais as ofertas mais relevantes que a vossa escola apresenta?
É uma oferta variada, em termos de Cursos Profissionais e Cursos de Educação e Formação, e ajustada às necessidades do tecido socioeconómico e empresarial da região e da nossa capacidade instalada em termos de recursos técnicos e humanos, equipamentos e instalações.
7 – Como instituição escolar, quais as vossas maiores preocupações/dificuldades atuais?
Que esta situação de crise e de emergência não se prolongue, que se possa encerrar o ano escolar com a normalidade possível dadas as circunstâncias e que os alunos não sejam prejudicados na conclusão de ano/curso.
8 – Como descrevem as vossas infraestruturas?
As infraestruturas da Escola são funcionais e muito bem equipadas, em termos de salas de aulas, laboratórios, oficinas e ferramentas várias para garantir uma formação de qualidade.
9 – O que distingue o vosso estabelecimento dos demais?
Um projeto educativo com forte identidade, formação de elevada e reconhecida qualidade, elevadas taxas de empregabilidade e forte liação às empresas. Paralelamente a CIOR tem uma carteira de parceiros espalhados por diferentes países europeus que permite grandes e constantes fluxos de mobilidade dos nossos alunos e professores para a realização de estágios nas mais prestigiadas empresas e instituições desses países. Em termos organizacionais e boas práticas temos implementado, há vários anos, o Sistema de Gestão de Qualidade, Norma IS0 9001:2015.
Por fim, a CIOR é a primeira escola da região a ser reconhecida com o Selo de conformidade EQAVET – Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para o Ensino e a Formação Profissionais – atribuído pela ANQEP-Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional.
10 – Quais são os projetos e prioridades para o futuro?
Face a cenários e realidades de tanta imprevisibilidade, como Escola e parceiro/ator do desenvolvimento local, fica o nosso compromisso de ajudar a relançar Famalicão, os famalicenses e a região para os níveis de desenvolvimento e bem-estar que todos merecemos, depois desta crise que só conhecíamos dos manuais da História e da memória dos nossos avós.